Mas como caminhou. Auá!
Mas como caminhou. Santo Antônio de Pemba.
Como caminhou! ♫
É com esse ponto cantado de Preto Velho que
eu começo esse texto. Acho que essa música é a melhor forma de ilustrar esse
momento. Momento muito comum na vida de muitos adeptos da espiritualidade e da busca por algo além do que o mundo profano apresenta para se seguir. Eu havia acabado de sair de uma profunda caverna, meus olhos estavam
machucados com a luz, mas encantados com seu brilho. E eu queria ver tudo com
os novos olhos que acabara de receber. E assim nasceu minha sede insaciável por
conhecimento. Ela foi minha grande bênção, mas também minha maior maldição. Eu
não possuía mentor, professor ou qualquer noção de por onde começar.
Consequência: Internet
Eu comecei a pesquisar sobre ocultismo igual
a um louco. E como todo ser sedento por poder, o que eu mais busquei foram
técnicas para desenvolver clarividência. Acho que todos fazem isso no início.
Todo mundo quer ver espíritos, mas a verdade é que quase ninguém está pronto
para essa responsabilidade. Talvez pensam que é como um filme do Chico Xavier,
mas mesmo ele, não sabia mais quem
estava morto e quem estava vivo, devido a intensidade do seu dom. Ele era
alguém no meio de dois mundos. Assim como temos os piores lugares no nosso
mundo, como favelas, pontos de drogas, etc. Lá também há, e os habitantes
desses lugares no lado de lá são bem piores que os daqui. Não são só pessoinhas
de roupa branca que habitam o astral.