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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Uma Estrela Chamada Esperança

  A gnose nos diz que a natureza humana é má. Outros dizem que a sociedade corrompe o indivíduo. Freud diz que a base energética do ser humano é uma energia primitiva e sexual, basicamente,instinto em busca de prazer. Então, nos perguntamos: Onde está o motivo para seguir em frente? Como chegar aos Campos Elisius? Se o mau nos ronda incessantemente, como nos tornamos bons?

  Esperança. A luz no céu distante, mas que não se apaga. Brilha eternamente até que alguém a alcance. A esperança é uma luz eterna no interior do ser humano. Uma faísca de bondade e compaixão que, se for da nossa vontade, cresce infinitamente. Não é tão fácil manter essa estrela brilhando. Muitas pessoas, na primeira queda, mergulham-na no Hades. O mais difícil em trabalhar a esperança, é projetá-la no outro. Acreditar que o outro é ou, pelo menos, pode ser bom. Confiar que os outros podem fazer bem à você é extremamente difícil e amedrontador. Na minha opinião, quase impossível, devido às generalizações criadas para uma raça onde cada um é único. Perdemos a capacidade de confiar e descobrir a identidade de cada um à nossa volta por causa dos erros de um. “Todo homem é igual”, “toda mulher é igual”, e assim vai. Sete bilhões de pessoas e todos os homens são iguais, todas as mulheres são iguais, todos os brasileiros são iguais e assim por diante. Nosso mundo se tornou um lugar onde um define todos.
  Como podemos exigir a oportunidade de sermos bons se não a damos aos outros?! Se o medo nos impede de dar uma chance ao outro, quem será o primeiro a dar uma chance a alguém?! Quem nos dará a nossa chance? Devemos ser ativos e nos tornarmos inspiração, não aguardar que o outro nos inspire. É preciso que um desperte para contaminar os outros com o germe da esperança. Ela não pode ser ingênua e passiva, crendo apenas no outro para nos beneficiar. Também não pode ser egoísta e acreditar que você é o único ser humano bom na face da terra. Um anjo em meio a um inferno de demônios. É uma via de mão dupla que se torna extremamente dolorosa quando trilhada sozinha. É preciso alguém que retribua esse bem. Que alimente nosso trabalho para que possamos seguir em frente. Mas até essa pessoa aparecer, não devemos perder a esperança. Vamos seguir a estrela mais brilhante que nos guia à nossa salvação.


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