Esperança. A luz no
céu distante, mas que não se apaga. Brilha eternamente até que alguém a
alcance. A esperança é uma luz eterna no interior do ser humano. Uma faísca de
bondade e compaixão que, se for da nossa vontade, cresce infinitamente. Não é
tão fácil manter essa estrela brilhando. Muitas pessoas, na primeira queda,
mergulham-na no Hades. O mais difícil em trabalhar a esperança, é projetá-la no
outro. Acreditar que o outro é ou, pelo menos, pode ser bom. Confiar que os
outros podem fazer bem à você é extremamente difícil e amedrontador. Na minha
opinião, quase impossível, devido às generalizações criadas para uma raça onde
cada um é único. Perdemos a capacidade de confiar e descobrir a identidade de
cada um à nossa volta por causa dos erros de um. “Todo homem é igual”, “toda
mulher é igual”, e assim vai. Sete bilhões de pessoas e todos os homens são
iguais, todas as mulheres são iguais, todos os brasileiros são iguais e assim
por diante. Nosso mundo se tornou um lugar onde um define todos.
Como podemos exigir
a oportunidade de sermos bons se não a damos aos outros?! Se o medo nos impede
de dar uma chance ao outro, quem será o primeiro a dar uma chance a alguém?!
Quem nos dará a nossa chance? Devemos ser ativos e nos tornarmos inspiração,
não aguardar que o outro nos inspire. É preciso que um desperte para contaminar
os outros com o germe da esperança. Ela não pode ser ingênua e passiva, crendo
apenas no outro para nos beneficiar. Também não pode ser egoísta e acreditar
que você é o único ser humano bom na face da terra. Um anjo em meio a um
inferno de demônios. É uma via de mão dupla que se torna extremamente dolorosa
quando trilhada sozinha. É preciso alguém que retribua esse bem. Que alimente
nosso trabalho para que possamos seguir em frente. Mas até essa pessoa
aparecer, não devemos perder a esperança. Vamos seguir a estrela mais brilhante
que nos guia à nossa salvação.
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