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domingo, 6 de outubro de 2013

A alma do tarot

  "Você não escolhe o tarot. Ele escolhe você". Uma máxima muito conhecida e uma situação recorrente no momento em que se procura pelo primeiro deck de tarot. São muitas dúvidas, muitas questões na cabeça, muitos pensamentos de como, onde, qual e porquê. E, às vezes, você simplesmente esbarra com um deck que nem procurava. E ele se torna um companheiro pra vida inteira.

  Como ferramenta de autoconhecimento, espelho da psique, o tarot talvez seja o mais completo objeto do tipo. Pela perfeita combinação de elementos simbólicos(racionais) e artísticos(sensitivos). Dentro deste livro se encontra toda a estrutura da Criação velada em símbolos, espalhados em 78 lâminas. Mas não basta pegar um tarot e tentar entender isso do nada. Cada símbolo se esconde dentro de um tipo de arte diferente. E como símbolos são linguagem, você precisa encontrar um tarot que fale a sua língua.
  O tarot é como uma pessoa, com uma mistura de elementos determinados que torna cada um único. Nós não vemos todas as pessoas da mesma forma. Nos harmonizamos com algumas e somos aversivos a outras. Assim também é com o tarot. Cada deck se comunica de uma forma, com símbolos particulares, e cada pessoa entende de uma forma. Alguns falam através de figuras de anjos, outros de demônios, fadas, deuses, e uma infinitude de seres. Cada pessoa sente afinidade por um conjunto determinado de símbolos, e é essa atração que vai garantir uma boa relação sensitiva entre o indivíduo e os símbolos do tarot. Através da convivência ele irá lhe ensinar coisas novas, provocará insights, "te contará segredos"
  Antes de raciocinar, entender os símbolos, se tornar um mestre no significado teórico desse instrumento, é preciso sentir o tarot, se abrir para o que ele tem a dizer. Usar da intuição e sentir o que a pintura te diz, a sensação que a lâmina te dá.
  O tarot tem vida. E, quando você mais precisar, ele vai ajudar. Mas antes você tem que calar a sua mente a aprender a ouvi-lo.


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