Páginas

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Amor e julgamento



  Se houver uma classe de Deuses regendo os seres humanos, me atrevo a afirmar que são os Deuses da Justiça. Maat, Xangô, Tyr, Têmis... devem estar orgulhosos em saber que não trabalham sozinhos na Terra. Em compensação, Oxalá, Yeshua e Buda devem criar rios de lágrimas pela ignorância humana.
  Como pode, em um mundo de seres tão falhos, haver tantos juízes? Parece estar implícito na humanidade que é correto julgar tudo sem ter ciência da procedência dos fatos. Damos veredictos tão naturalmente quanto o Sol nos provê calor, porém sem a mesma utilidade. Quantas vezes estamos dispostos a aceitar as limitações e particularidades dos outros? Compreende-las antes de julga-las?
  Nos irritamos pelo comportamento alheio sem sequer pensar se o outro sabe que está emitindo tal comportamento, ou se ele ofende alguém. Reflitam. Quantas vezes vocês se irritaram e julgaram ações sem conhecimento de toda a situação ou dos motivos alheios. Assumimos intenções nos atos das pessoas ao nosso redor. Acreditamos que esbarraram em nós de propósito, que nos prejudicam intencionalmente e nos irritamos com todos pela nossa suposta "telepatia". Muitos juízes sem diploma terminam se matando pela sua justiça pessoal.
  E onde fica aquele amor que tanto exigimos e pregamos pelo mundo afora, mas não possuímos em nós mesmos?!
  Observe o seu dia e veja quantas vezes você simplesmente reage e condena as ações dos outros, Boa sorte, pessoal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário